sexta-feira, 6 de março de 2009

gente complicada

Quando somos mais pequenos, os pais têm a tendência para fazer criar nos filhos laços familiares, juntando o mais possível os filhos com os sobrinhos, para que daí nasçam boas relações entre os primos e com os tios.
Porém à medida que vamos envelhecendo, essas relações esmorecem. Fica delas um "olá" ou então um "adeus e até qualquer dia", pois não existem temas de conversa para além disto.
Com os adultos é tudo estranho e confuso: os amigos leais da infância passam a quase estranhos e os estranhos (dos quais nem sequer sabíamos da sua existência) passam a amigos leais. Depois, ainda há as mortes, que nos deixam desoladamente vazios, enquanto que na infância era tudo gente nova.
Dizem que somos nós que ficamos adultos e que todas as nossas vivências nos ajudam a crescer e a ficarmos mais adultos.
Só que eu não entendo: Quanto mais adultos nos tormanos, mais sozinhos ficamos

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