segunda-feira, 30 de novembro de 2020

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 Muitas coisas aconteceram desde a minha última publicação,

Hoje. senti imensamente a vontade de, aqui voltar a partilhar as minhas (des)aventuras pelos anos que não escrevi.

Não sei se já tinha dito, (peço perdão se de facto não o fiz ),

Encontro -me, desde 2008 a trabalhar na terra que não posso dizer (não vá o ministério e todos os outros agentes saberem) no  norte de Portugal, na  área metropolitana do Porto - a 2ª cidade mais importante de Portugal e num dos melhores destinos turísticos do mundo, segundo as agências hiper mega experts no assunto).

Vim trabalhar para aqui porque achei que viver uma vida inteira longe do marido e sobretudo, privar os filhos de conviverem com o pai, tendo eu a possibilidade de me deslocar, era um non-fator na minha vida.

As circunstâncias levaram-me a outras formas de viver e de estar na vida. hoje já não estou casada. Sou uma mulher divorciada com uma história de "pós casamento" muito resiliente (ficará  para um outro post quando me sentir mais confortável para o fazer).

Há contudo um pensamento que quero apresentar, partindo da minha experiencia; 

-Facto 1- Nunca vás atrás de quem quer que seja, a  não ser que

A) há muito amor (desse que possa vencer todas as "amigas" que te rodeiam) ou o amor que te une é forte o suficiente para aceitares todas as vezes que te dizem "venho já";

B) há um "comunhão de bens" nessa equação.

nota 1- Eu não me enquadro e nenhuma das situações

Facto 2 - te lanças, de forma consciente,  ao desconhecido e aceitas tudo, ... completamente tudo

 nota 2- tem cuidado, pois é da tua profissão e da tua sanidade mental, que estamos a falar.

facto 3- aceitas (por muito que te custe  e que talvez não te apeteça).Mas  ficar com alguém que gostes imenso, implica  partilhar um wc, ou   (o que mais me custa a aceitar) teres de lavar, secar e passar a roupa a tempo

Facto 4- Não sou exemplo para ninguém,

- Não posso aceitar que o meu ex  marido continue a ter namoradas como se não houvesse amanha e ainda só tivesse 20 anos   e  vida imensa para viver; (ok... poder, até posso... basta n pensar nesse asunto pois a demonstração de masculinidade não me diz nada) Estou resolvida.

- abertamente, e "sinceramente": já lhe perdoei muitas coisas, até porque sou uma mulher bem resolvida. Mas há ainda umas coisas, pequenos assuntos, que ele, ano aós ano, insiste em fugir


<Facto 5- Se tiver de ser sincera..., sim, é verdade que ainda lhe quero muito MAS porque ao longo de todo este tempo ele passou do discurso "Não me aparecas à frente" para o discurso  cordial de "eu não me importo de ir...




falar deste ultimo aspeto, mas  a minha dor é tão grande, psicologicamente falando, que em breve, todos concluirão "como é bom estar sob o domínio da diretora"