sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

que faço eu?

Sou terrivelmente apaixonada pela vida, mas a vida parece uma das fábulas das calendas gregas que só existe para me vir buscar.
Caminho neste caminho que me é imposto mesmo sabendo que o é, e vendo que o fim é já ali: É beco sem saída , é estrada intransitável, é futuro inexistente porque algum grande grupo chegou depois. mesmo k  antes de mim, e me passou à frente na corrida.
Estou cansada: Sinto os ossos a não suportar a minha estrutura; o sangue a ser bombardeado a metade da pulsação; a memória a desvanecer a cada segundo, sem saber quem fui!
Estou exausta: lutar por ideias, lutar por princípios, lutar por igualdade. Vejo os fariseus a aproveitarem-se da situação e eu, impotente, não tenho forças para me levantar e fazer ouvir a minha voz.
Restam-me duas opções: junto-me ao rebanho e deixo-me levar na onda do McNamara ou morro de desgosto por não te conseguido fazer passar nada de positivo às novas gerações.

Mas enquanto não há amanhã... ilumina-me, por favor




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