Hiroshima

Parece incrível mas fez ontem (dia 6 de Agosto) 63 anos que o avião enola gay lança a bomba que poria fim à segunda guerra mundial.

O relato que a seguir transcrevo leva-nos muito para além de simples factos históricos. Faz-nos pensar... e de que maneira... que nós os humanos somos meras peças nas mãos de quem manda. E com que legitimidade mandam. . . São todos muito liberais, demoocráticos e socialistas quando o azar bate na porta do vizinho do lado!

Que diria o comandante que mandou executar a ordem se (só por acaso) aquela bomba tivesse apanhado algum familiar seu, desintegrando-o como se de evaporação de partículas de água se tratasse????? Que diria o senhor comandante (ou quem lhe deu a ordem para ele a dar ao piloto) a esse familiar todos estes anos, vendo-o sofrer horrificamente de queimaduras na pele, radiações, tumores vários ou faltas de ar constantes?????

É realmente mais fácil quando falamos dos outros!!!

Não contentes com o mal que tinham feito em Hiroshima, voltaram a repetir a gracinha em Nagasaki. Comparado com isto quase que me apetece dizer que Bin Laden até é um santo....

Vale a pena perder mais uns segundos para ler o que retirei do sapo:

Foi em 6 de Agosto de 1945. Cerca das 8.14 horas, vários bombardeiros B-29 da força aéra dos EUA sobrevoam Hiroshima. Um deles, o Enola Gay larga a «little boy». A primeira bomba atómica a ser usada contra alvos humanos. Um minuto depois, a cerca de dois mil pés de altitude, dá-se a explosão. Próximo do edifício do centro de exposições da industria e que hoje é designado como «a cúpula da bomba atómica». Era o centro da cidade. Num segundo, uma enorme bola de fogo atingiu um diâmetro de 280 metros. A temperatura no solo chegou aos 5 mil ºC. A 600 metros do epicentro a temperatura era de 2 mil ºC. Tudo ficou queimado. Corpos desintegraram-se. Sombras na parede. É o que restou das pessoas que foram desintegradas pela explosão. Vidros e estruturas de metal derreteram, prédios desapareceram.

Naquela altura viviam em Hiroshima cerca de 350 mil pessoas. Estima-se que tenham morrido, na altura da explosão e nos quatro meses seguintes, 140 mil pessoas. Os sobreviventes foram atingidos por radiações.

Cerca de 35 mil feridos vaguearam pela cidade à procura de ajuda. No meio de cinzas, casas a arder e corpos espalhados pelo chão. No dia a seguir à explosão ainda havia focos de incêndio, apesar da queda de uma chuva preta e oleosa que continha poeira radioactiva. Esta chuva acabou por contaminar outras regiões. Quem sofreu o efeito das radiações ficou com queimaduras na pele e com alguns tecidos internos também afectados.

Três dias depois - ou seja dia 9 de Agosto - será a vez de se relembrar Nagasaki.
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